VOCÊ ME FAZ RIR, MAS NÃO TEM GRAÇA! (Beginners)
Um
dos filmes que mais gostei de assistir e tenho paixão é “Toda forma de amor”
(Beginners) dirigido por Mike Mills e estrelado por Ewan McGregor e Christopher
Plummer, este último ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante.
O
filme é lindo e altamente sensível. Na verdade eu sou suspeita para falar, pois
adoro filme neste estilo: uso de flashback, cortes abruptos de cena, as cores
mais fortes sendo as mais ressaltadas, narração pelo personagem principal, e o
espetacular jogo da memória que faz com o personagem, e uma maravilhosa trilha
sonoro.
Bom,
o filme se trada da história de Oliver que conhece Anna em um momento crítico
da sua vida, depois da morte de seu pai. Um momento em que enfrenta uma
profunda solidão que só é amenizada por Arthur, o cachorro do pai com que
conversar. Oliver teve que enfrentar, não só a doença e a morte do pai, bem
como, a revelação que o pai faz para ele depois de alguns meses que sua mãe
havia morrido, contando-o que era Gay.
No
entanto, estes acontecimentos aproximaram pai e filho, e
fizeram com que Oliver agora se dedique a amar Anna com a coragem, o humor e a esperança
que seu pai o ensinou, pois antes Oliver não tinha coragem de se entregar.
Anna também possuía as suas próprias aflições interiores. Uma atriz que
vivia de cidade em cidade, em diferentes hotéis. Quartos de hotéis que antes
representavam sua liberdade, agora representava a sua solidão. Seu pai tinha
tendência suicida e ela deixou seu lar aos 16 anos. Morou em Paris, Londres,
Nova York etc..
Uma história emocionante, que conta a vida como ela pode ser. E por que
não como a vida de muitas pessoas é também. Deixe se envolver pelo filme. Acho que o
trailer da uma boa ideia de como o filme é na verdade. Eu poderia aqui citar
todos os detalhes que me impressionaram, como sua conversa como o cachorro
Arthur, a cena final, a cena em que Oliver pede para que Anna vá morar com ele
e relata como ela é, a cena que ele está no apartamento dela etc...
Uma curiosidade, o filme é meio autobiográfico, pois o pai do diretor
também se revelou gay após o falecimento de sua mãe.
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